SÍMBOLOS
Uniformes
A primeira camisa
foi criada no ano de fundação e usada
inicialmente pelo remo. Ela era preta com uma
faixa branca na diagonal partindo do ombro
direito (o inverso do modelo atual) e a cruz
vermelha no centro da camisa. No futebol a
primeira camisa era toda negra, com gola e
punhos brancos e a cruz colocada já sobre o
coração. O uniforme foi inspirado no Lusitânia
Futebol Clube, clube que realizou uma fusão com
o Vasco em 1915, que por sua vez era inspirado
no uniforme do combinado português que jogou uma
série de amistosos no Brasil em 1913.
A partir dos anos
1930, foi adotado o novo desenho com a volta da
faixa diagonal, só que agora ela sai do ombro
esquerdo e com a cruz dentro da faixa na altura
do coração. No dia 16 de janeiro de 1938 o Vasco
adotou o padrão de uniforme que viria a usar até
hoje, com a camisa branca passando a ser a
principal e a preta a secundária. A estréia
ocorreu contra o Bonsucesso, pelo segundo turno
do Campeonato Carioca de 1937. Tal data derruba
a versão tradicional de que esse uniforme teria
sido adotado por sugestão do então treinador de
futebol, o uruguaio Ondino Vieira.
Ao longo dos anos,
até 1988 não houve mudanças significativas no
uniforme. Algumas vezes eram modificados os
tipos de gola, a faixa diagonal era alargada ou
diminuída, e os números eram colocados de forma
diferente. Em 1988 veio uma nova modificação,
quando foi retirada a faixa diagonal nas costas,
deixando o espaço apenas para o número e a marca
do patrocinador. No início da década de 90 foi
feita uma nova mudança: a faixa diagonal foi um
pouco alargada e sobre a cruz foram colocadas as
estrelas representando as conquistas do clube.
Os números também passaram a ser pintados em
preto e branco, ao invés do vermelho que era
usado até então.
No uniforme de
1994 a manga da camisa ganhou o desenho do
escudo do clube. Já em 1996 o uniforme sofreu
uma grande reformulação, a faixa nas costas
estava de volta e o número estava em destaque
dentro de um círculo. Em 98 a manga voltou a
apresentar dois selos de muito orgulho para os
vascaínos, de um lado o escudo da CBF
representando o tricampeonato brasileiro,
conquistado no ano anterior e o selo
comemorativo pelos 100 anos do Vasco completados
em 1998. A partir de 2003 a faixa diagonal nas
costas passou a ser utilizada novamente, assim
como os números em vermelho.
1898 |
1916 |
1933 |
1943 |
a partir de 1990 |
Escudos
O primeiro escudo
do Vasco foi criado na administração do
presidente Alberto Carvalho, em 1903. Era
redondo, fundo negro com a caravela ao centro.
Em volta do fundo negro, um círculo com as
iniciais C.R. e Vasco Da Gama, separados por
seis cruzes em vermelho. Nas velas da embarcação
está estampada uma cruz, símbolo que era
realmente usado nas navegações portuguesas. O
escudo do clube foi modificado ao longo do
tempo, permanecendo a caravela com a cruz, até
surgir a forma definitiva, com o fundo preto
representando os mares desconhecidos do Oriente,
a faixa branca representando a rota descoberta
por Vasco da Gama, e a caravela com a cruz. Foi
a partir da década de 1920 que o clube adotou o
escudo que mantém até hoje, de fundo negro, com
a caravela ao centro e a faixa diagonal branca,
tendo o nome do clube representado pelas
iniciais CR e VG entrelaçadas ao lado e abaixo
da caravela.
Cruz de Malta?
O primeiro escudo
do Vasco, criado em 1903, tinha uma Cruz de
Cristo na caravela, à semelhança do que
acontecia nas caravelas da época dos
descobrimentos. Alguns anos depois, a Cruz de
Cristo foi substituída pela Cruz de Malta.
Entretanto, mais tarde, descobriu-se que a Cruz
de Malta é, na realidade, uma Cruz Patée, também
conhecida como Cruz Pátea. A verdadeira Cruz de
Malta é bem diferente da Cruz Pátea, pois tem as
extremidades bifurcadas.
Cruz de
Cristo |
Cruz
Pátea |
Cruz de
Malta |
Bandeira
Inspirados pelas
celebrações do quarto centenário da descoberta
do caminho marítimo para as Índias, os
fundadores da nova agremiação lhe deram o nome
de Club de Regatas Vasco da Gama, para cujo
pavilhão foi escolhido o fundo preto,
representando os mares ignotos do Oriente;
atravessado por uma faixa branca, inicialmente
horizontal, mas logo mudada para diagonal,
representando a rota desbravada pelo almirante
português; com uma Cruz de Malta no centro,
símbolo ostentado pelas caravelas portuguesas da
época dos "descobrimentos".
Flâmula
Fonte: Mauro Prais e Wilkipédia